Já ouviu falar sobre os Sadhus na Índia? São os homens sagrados, dedicados ao mundo imaterial. Geralmente se vestem com roupas cor de laranja, com uma barba grande, atraindo milhares de fotos todos os dias, sem fazer barulho, apenas sorrindo e, às vezes, pedindo algumas rúpias em troca.

Os Sadhus fazem parte da história da Índia, podendo ser consagrados como símbolo da peregrinação comum no país. Nós Brasileiros, temos uma visão distante desse universo. Mas, agora estamos prestes a mudar tudo isso! Leia o texto e entenda mais sobre os homens sagrados na Índia.

Cada feriado atrai dezenas de milhões de peregrinos de toda a Índia e oferece uma excelente oportunidade para enfrentar a fascinante diversidade do país.

Desses peregrinos, provavelmente os Sadhus são os mais interessantes e os que atraem mais olhares. Considerando que tipicamente na Índia encontrará muitos sadhus solitários, é no festival Khumb Mela onde eles aparecem aos milhares.

Um Sadhu é um homem sagrado num país onde a santidade por vezes significa viver numa caverna sem comida ou ficar imóvel durante muitas horas sem comer. Ou, geralmente, sair por aí fazendo coisas que exigem uma quantidade incrível de teimosia, como ficar de pé ou andar por aí com uma mão no ar durante muito tempo.

Acredita-se que o Sadhu seja como uma vela no centro da sala sem vento, cuja chama, imune aos movimentos do desejo, cintila com firmeza.

Colocando de maneira simples, os Sadhus renunciaram ao mundo material para levar uma vida estética.

A exemplo disso, na novela Caminho das Índias, o personagem do ator Lima Duarte, após cumprir sua missão, renunciou a tudo que tinha se banhou no Ganges e seguiu sua peregrinação, somente com suas roupas do corpo e um cajado.

Eles procuram alcançar o moksha, a liberação do ciclo de nascimento e morte, meditando regularmente e contemplando Brahman, a realidade sem causa, imortal, imutável, infinita, imanente, transcendental do universo.

Os Sadhus têm o estilo de vida robusto.

Muitos sadhus levantam-se bem antes do amanhecer para tomar banho nas correntes geladas da montanha do seu eremitério antes de se estabelecerem na ausência de luxos diários, mantendo-se apenas em orações e meditações duradouras.

Os sadhus podem ser encontrados vivendo juntos em ashrams ou sozinhos em cavernas.

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